Honda lança esportiva CBR 250R na Europa
Modelo compacto japonês tem motor com refrigeração líquida que despeja potência de 26,4 cv
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
André Jordão
O segmento de motos esportivas de baixa cilindrada está atraindo cada vez mais as atenções dos fabricantes. Com a nova CBR 250R, lançada na Europa, a Honda quer ganhar mercado em um segmento antes dominado pela Kawaskai Ninja 250R, esta vendida no Brasil. De olho no motociclista jovem, que quer uma moto para o uso diário, porém com um toque de esportividade, a pequena CBR traz as linhas das irmãs maiores (e mais potentes) em um pacote bastante amigável.
Com roupagem de superesportiva, seguindo as linhas da CBR, a nova 250R não traz os tradicionais quatro cilindros em linha, devido a sua proposta. O intuito da Honda, segundo a própria marca, é oferecer uma moto esportiva mais acessível e que consuma pouco combustível. Além, é claro, da versatilidade que o modelo de 250 cm³ pode oferecer.
Por isso, a fabricante japonesa adotou um propulsor de um cilindro, com duplo comando de válvula no cabeçote (DOHC), quatro válvulas, refrigeração líquida alimentado por injeção eletrônica de combustível (PGM-FI). A Honda optou por uma refrigeração a água, que permite maior desempenho do motor — são 26,4 cavalos de potência máxima a 8.500 rpm, e pico de torque de 2,42 kgfm a 7.000 rpm.
A posição de pilotagem também é um atrativo no novo modelo esportivo da Honda. Com assento a 780 mm do chão, até um piloto mais baixo se sentirá no controle da CBR 250R. Os dois semi-guidões e as pedaleiras recuadas, de acordo com a Honda, foram projetados para criar uma posição de pilotagem esportiva.
Pequena notável
Embora possua pouca capacidade cúbica, a CBR 250R herdou toda a tecnologia das grandes motos da Honda. Além da refrigeração líquida, a ‘CBRzinha’ tem o sistema de freios combinados e anti-travamento (C-ABS) e um painel completo, que traz velocímetro, caonta-giros, indicador de temperatura do motor, medidor de combustível e hodômetro parcial.
Como toda a linha CBR, a nova 250R é totalmente carenada, característica de uma moto com proposta esportiva. Apesar de pequena, a CBR 250R tem proteção aerodinâmica das suas irmãs mais velhas e também oferece conforto para a garupa. Banco em dois níveis e duas alças para apoio das mãos contribuem para isso.
O conjunto de suspensões é convencional: garfo telescópico na dianteira e balança monoamortecida na traseira. Segundo a marca, o conjunto atende às necessidades do modelo. Os freios também são condizentes com a proposta da CBR 250R. Disco simples de 296 milímetros com pinça de pistão duplo, na dianteira, e disco de 220 mm e pinça de pistão único, na traseira, são suficientes para frear os 165 kg do modelo.
Disponível nas cores preta e tricolor (azul, vermelha e branca, no mlehor estilo Racing da marca japonesa) a nova CBR 250R já está sendo comercializada na Europa por 4.200 Euros, aproximadamente R$ 10.000.
Não há previsão da chegada do modelo no Brasil, mas julgando pelo sucesso da Kawasaki Ninja 250R, bem que a “CBRzinha” seria uma concorrente à altura. Por enquanto, além da “Ninjinha”, só a Kasinski Comet GTR 250R é oferecida ao motociclista brasileiro que gostaria de sair da 125cc e pilotar uma moto maior com um toque de esportividade.
Honda CBR 125R
A Honda também ingressou no mercado com uma esportiva de 125 cm³. A CBR 125R segue as características de sua irmã mais velha e a ciclística é praticamente a mesma. Comercializada nas cores preta, tricolor e um diferente prata metálico que faz a 125 cc parecer uma motocicleta maior. Seu preço na Europa é de 3.400 euros, ou R$ 7.800.
Fotos: Divulgação
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