Harley-Davidson confirma moto elétrica até 2021
Centenária fabricante americana anuncia lançamento comercial do modelo derivado do projeto LiveWire para os próximos anos nos EUA
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
O vice-presidente sênior de vendas globais da Harley-Davidson, Sean Cummings, confirmou em entrevista ao Milwaukee Business Journal, que em até cinco anos a companhia começará a vender sua moto elétrica, cujo projeto foi batizado de LiveWire. Apresentada em 2014, a LiveWire foi a primeira moto elétrica fabricada pela marca. Completamente diferente de outras H-D, foi construída sobre o primeiro quadro de alumínio fabricado pela Harley, provando que as novidades da moto não se limitam ao motor elétrico de 74 cv de potência máxima. Com painel totalmente digital – parece um smartphone – a moto faz de 0 a 100 km/h em apenas quatro segundos.
A moto fez sua “estreia'' pública no segundo filme da saga “Os Vingadores: a era de Ultron'', da Marvel, quando a personagem de Scarlett Johansson (Viúva Negra) acelera o modelo em cenas de perseguição. Após todo o agito em torno da primeira Harley elétrica, a fábrica construiu 40 unidades que rodaram pelos Estados Unidos e depois pela Europa. Os protótipos foram disponibilizados aos clientes das concessionárias da marca que quisessem experimentar e opinar sobre a novidade. No último Salão Duas Rodas, em 2015, o protótipo esteve em São Paulo e foi uma das grandes atrações do estande da Harley-Davidson do Brasil.
Sean Cummings não deu mais detalhes sobre a versão final da Harley-Davidson elétrica, muito menos previsão de preço do modelo, mas terá que ser competitivo. No ano passado, a Victory Motorcycles, grande rival da Harley no segmento custom nos EUA, começou a comercializar a Victory TT Empulse, uma esportiva também elétrica, por cerca de U$ 20.000, algo em torno de R$ 70.000.
Foto: Arthur Caldeira/Infomoto
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