Fenabrave: Vendas têm queda de 2,48% em maio

Relatório mensal da federação das concessionárias indica que foram emplacadas 105.472 motocicletas no período

Por Aladim Lopes Gonçalves

 
Segundo relatório da Fenabrave (federação das concessionárias), entidade que representa mais de oito mil revendas de veículos no Brasil, o mês de maio apresentou queda de 2,7% em relação a abril para o setor nacional da distribuição de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários, tratores e máquinas agrícolas).
 
O estudo indica que foram emplacadas 333.806 unidades em maio, contra 343.068 no mês anterior. Na comparação entre os meses de maio de 2015 e o mesmo mês de 2014 (440.109), a distribuição de veículos registrou retração de 24,15% este ano. Já no acumulado do ano, houve queda de 18,20% para todos os setores. Nos primeiros cinco meses deste ano, foram emplacadas 1.723.382 unidades, contra 2.106.920 no mesmo período de 2014.
 
Em relação ao segmento de motocicletas, notou-se uma queda de 2,48% em maio, na comparação a abril. Foram emplacadas 105.472 unidades em maio, contra 108.155 no mês anterior. Em relação a maio de 2014 (126.704), este setor apresentou uma redução de 16,76%. Já no acumulado do ano (540.560) em relação ao mesmo período de 2014 (613.841), o segmento das duas rodas registrou retração de 11,94%.
 
Os segmentos de automóveis e comerciais leves tiveram retração de 3,14%, totalizando 204.978 unidades em maio, contra 211.625 em abril. Se comparado com maio do ano passado (277.886 unidades), o resultado aponta uma baixa de 26,24%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 20,02%. Foram comercializadas 1.065.252 unidades de janeiro a maio de 2015, contra 1.331.950 no mesmo período de 2014.
 
Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., sem mudanças no quadro atual, os indicadores econômicos negativos contribuíram para mais uma queda nas vendas de veículos. “Sem alteração no cenário, a baixa atividade econômica, a alta da inflação, das taxas de juros – que afetam as ofertas de crédito –, e o alto índice de endividamento das famílias afetaram, mais uma vez, as vendas do setor”, explicou.
 
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Foto: Divulgação

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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