Especial Olimpíada Rio 2016: 7 motos olímpicas

Entramos no clima dos Jogos Olímpicos do Rio e escalamos uma moto para cada modalidade

Por Alexandre Ciszewski

Os Jogos Olímpicos Rio 2016, que acontecem de 5 a 21 de agosto no Rio de Janeiro (RJ), reunirão mais de 11 mil atletas distribuídos em 42 modalidades e que participarão de 306 provas. Os esportistas buscam vitórias, quebras de recorde e, é claro, a tão cobiçada medalha. Para isso seus corpos foram moldados ao longo dos anos para ter força, velocidade, agilidade e resistência para superar seus limites. Para entrar no clima olímpico, escolhemos sete motos que seriam forte competidoras em sete modalidades.

Confira:

100 metros rasos:
 A final dos 100 metros rasos será uma das provas mais esperadas da Rio 2016. Quem será o mais veloz: o jamaicano Usain Bolt ou o norte-americano Justin Gatlin? Na categoria das motos superesportivas o páreo também é duríssimo entre a Yamaha YZF-R1M e a BMW S 1000RR. O modelo japonês traz um motor de quatro cilindros de 200 cv e 199 quilos (em ordem de marcha). Já a moto alemã também usa propulsor de quatro cilindros em linha, porém com 199 cv e 204 quilos abastecida e pronta para rodar. Ambas fazem de 0 a 100 metros na casa dos três segundos e ultrapassaram a barreira dos 200 km/h com facilidade. Pura explosão e potência!

Halterofilismo: Nesta modalidade, o que vale é força bruta e resposta imediata. No mundo moto, um modelo que representa bem esta modalidade é a nova Ducati XDiavel, que chega às lojas em setembro a partir de R$ 74.900. Intimidadora e musculosa, a power cruiser está equipada com um motor Testastretta DVT – de dois cilindros e 1.262 cc – , que produz 156 cv de potência máxima e impressionantes 13,35 kgf.m de torque. Força de sobra para tirar os 247 kg da italiana da imobilidade.

Hipismo: Nas provas de hipismo, a dupla – homem e cavalo - precisa de muita harmonia para superar os obstáculos. Isso também ocorre nas provas de motocross. Nesta modalidade escolhemos a Yamaha YZ450FM. O bom desempenho desta off-road vem do motor quatro tempos de 449,7cc, aliado ao eficiente conjunto de suspensões e ao bom preparo físico e psicológico do piloto. Esta fusão de características levaram Romain Febvre, francês de 23 anos, ao título mundial da categoria MXGP em 2015.

Luta greco-romana: A naked mais potente do mundo, com 180 cv de potência máxima, a KTM 1290 Super Duke R é uma streetfighter nata. O visual do modelo austríaco é marcado por linhas angulosas e uma aparência musculosa que transmite a impressão de que a moto está pronta para a luta, seja na estrada ou na pista. Esta “besta” também tem muita força: quase 15 kgf.m de torque máximo para dar um verdadeiro soco no estômago!

Natação: Para as provas na água optamos por uma moto aquática. Ou melhor, um jet ski Kawasaki. Para enfrentar qualquer tipo de mar, o Ultra 310R é considerado um dos mais potentes de sua categoria. Equipado com Supercharger e Intercooler, o motor deste jet ski – quatro tempos, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e 1.498 de capacidade cúbica –, gera 310 cv de potência máxima e 29,2 kgf.m de torque máximo. Com certeza o Ultra 310R deixaria Michael Phelps vendo borbulhas!

Pentatlo: A modalidade reúne esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida. Aqui a palavra-chave é versatilidade. A representante do segmento de duas rodas que se enquadra neste requisito é a BMW R 1200 GS Adventure. Versátil, a bigtrail está pronta para encarar qualquer tipo de desafio. A Adventure é capaz de gerar 125 cv de potência e torque máximo de 12,6 kgf.m. Já o grande tanque de 30 litros lhe dá uma autonomia de cerca de 500 quilômetros em condições racionais de uso.

Decatlo: Força, rapidez, resistência e regularidade. Estas características forjam o atleta que participa desta modalidade, que reúne 10 provas de atletismo. Para esse desafio convocamos a Honda CB 500X, uma crossover racional. Renovada, o conjunto ganhou regulagem de suspensão e manete do freio, além de um visual mais jovial em função das novas cores e grafismo. O motor se manteve o mesmo: um bicilíndrico de 471 cm³ de capacidade com duplo comando no cabeçote (DOHC) e que oferece 50,4 cv de potência máxima. Com boas médias de consumo – em torno de 26 km/l – a CB 500X é bastante regular: pode ser usada no dia-a-dia, viagens dentro e fora da estrada.


TEXTO: Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO

FOTOS: Divulgação


Fonte:
Agência Infomoto

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