Especial: Cinco motocicletas nakeds até R$ 40.000
As "peladas", sem carenagem, oferecem versatilidade para quem busca uma moto para o dia-a-dia ou se divertir no final de semana. Escolha a sua!
Por Alexandre Ciszewski
Por Alexandre Ciszewski
As fabricantes de motocicletas parecem estar novamente de olho no segmento de motos nakeds, ou seja, "peladas", sem carenagem. E não por acaso: neste ano foi o único segmento, além de scooters, que registrou crescimento nas vendas. Juntas as 10 nakeds mais vendidas do Brasil somam mais emplacamentos (15.525) até novembro do que as bigtrails (11.349).
Ao longo deste ano, diversas motos naked desembarcaram no Brasil com seus modelos atualizados. Visual repaginado, ciclística revista, motores mais potentes... Não faltaram novidades para os fãs do estilo.
Fizemos uma lista com cinco nakeds vendidas aqui e que custam até R$ 40.000. São motos com “cara de moto”, que oferecem versatilidade para o uso diário e diversão para um passeio de fim de semana. Qual a sua preferida?
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- Kawasaki Z 650 - R$ 32.990
A Kawasaki trocou o nome e o visual pacato da antiga ER-6n por um design mais agressivo, repleto de linhas angulosas, na Z 650 2017. Mas não foi só isso: o quadro em treliça e a balança traseira são totalmente novas, o que resultou em uma perda de 19 kg: a nova Z 650 pesa 187 kg em ordem de marcha.
O motor, embora tenha a mesma arquitetura e capacidade cúbica (649 cm³), mudou tanto interna como externamente, com cilindros open-deck e novo comando de válvulas. A potência caiu 4 cv: de 72 para 68 cv a 8.000 rpm. A redução foi compensada pelo “regime” e também pelo bom torque da Z 650 desde os baixos giros. Uma naked ágil para a cidade e bem equipada: o painel ficou mais completo e os freios ABS são de série.
- Honda CB 650F – R$ 33.500
Para atualizar sua naked média, a Honda começou por adorar uma identidade visual mais moderna com farol poligonal de LED, mas não foi só isso. O modelo 2018 ganhou uma suspensão dianteira mais sofisticada e progressiva, além de uma posição de pilotagem mais esportiva.
A esportividade da CB 650F também aparece no novo sistema de escapamento, com ponteira mais curta e ronco mais encorpado. A melhoria na alimentação resultou em um aumento de 1,5 cavalos na potência máxima do motor de quatro cilindros em linha: agora são 88,5 cv a 11.000 rpm. Com freios ABS de série, a Honda manteve o preço da CB 650F 2018. E ela continua sendo uma boa opção para quem curte os tetracilíndricos.
- Suzuki GSX-S 750 – R$ 36.533
Recém-lançada pela Suzuki, a GSX-S 750 também aposta em um motor de quatro cilindros, porém com mais capacidade e melhor desempenho. Derivado da superesportiva GSX-R 750 de 2005, o propulsor de 749 cm³ oferece 114 cv de potência máxima a 10.500 giros.
Para ajudar a controlar toda essa potência, a naked japonesa tem garfo telescópico invertido KYB com tubos de 41 mm na dianteira; e monoamortecedor traseiro. O sistema de freios tem discos duplos na dianteira com pinças de fixação radial e ABS de série. Como diferencial a GSX-S 750 vem com controle de tração de série.
- Triumph Street Triple S – R$ 38.990
Completamente renovada para 2017, a Street Triple cresceu: o motor de três cilindros em linha passou de 675 cc para 765 cm³, que produz 113 cv de potência máxima (a 11.250 rpm) na versão “S”, de entrada. O modelo ainda traz dois modos de pilotagem, controle de tração comutável e freios ABS de série.
A versão “S” da nova Triumph Street Triple tem o mesmo quadro e motor da versão top de linha, “RS”, mas as suspensões e freios são mais “espartanos”: não se trata de pinças Brembo M50 e suspensões totalmente ajustáveis, mas quem precisa disso no dia-a-dia ? Por R$ 10.000 a menos do que a versão RS, você leva para casa o novo design da Street Triple e o mesmo motor que será utilizado no Campeonato Mundial de Moto2 a partir de 2019.
- Yamaha MT-09 – R$ 39.770
Um dos modelos de maior sucesso lançado pela Yamaha nos últimos anos, a MT-09 tem no seu visual agressivo e no motor de três cilindros em linha seus maiores argumentos de venda. Com 847 cm³ de capacidade (a maior de nossa lista), ela entrega 115 cv de potência máxima a 10.000 rpm e, de quebra, ainda oferece bom torque em baixos e médios regimes.
O quadro em alumínio faz dela uma moto leve: são apenas 191 kg em ordem de marcha. As suspensões têm bom curso para enfrentar as imperfeições do asfalto urbano, mas não oferecem regulagem. A eletrônica limita-se a três mapas de aceleração e freios ABS de série. Embora o modelo produzido pela Yamaha no Brasil esteja defasado em relação ao que é vendido no exterior, a MT-09 pode ser uma opção para quem busca uma naked nada convencional.
Fotos: Divulgação
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