Entrevista com o presidente da Sundown

Fabricante inaugurou nesta semana o seu Centro de Distribuição de Peças, em Itajaí (SP).

Por Leandro Alvares

Texto e fotos: Aldo Tizzani

Como diz a máxima popular: “tempo é dinheiro”. Por isso, a Sundown Motos inaugurou, na última quarta-feira, o seu Centro de Distribuição de Peças (CD) em Itajaí (SC).

Em função de sua posição estratégica — às margens da BR-101, entre os Portos de Itajaí e Navegantes, sem falar no aeroporto de Navegantes — o CD da Sundown terá a missão de armazenar e distribuir, com rapidez, as peças originais e multimarcas de motos, bicicletas e aparelhos de fitness para todo o Brasil. O objetivo é transformar o local em um grande “delivery”, com peças entregues aos clientes no prazo máximo de 36 horas.

O galpão, de 10 mil metros quadrados, conta com cerca de 20 mil itens e 68 funcionários que serão os responsáveis pelo recebimento e despacho das peças.  Resumindo, a partir de agora a Sundown terá estoque, agilidade na entrega e grande variedade de produtos. É a implantação da filosofia “just in time”.

Além disso, a empresa está investindo em sua linha de equipamentos de segurança para motociclistas. Numa primeira etapa a Sundown oferecerá aos motociclistas um modelo de capacete (aberto), jaqueta e luvas.

Antonio Carlos Romanoski, presidente da Brasil & Movimento, proprietária das marcas Sundown Motos e Sundown Bike, fala dos investimentos da empresa e dos novos produtos. Comenta também a entrada de outras marcas chinesas no mercado de duas rodas e revela as metas da Sundown para este ano.

Qual foi o investimento feito no CD Sundown? E qual sua finalidade?

Antonio Carlos Romanoski: Serão investidos até final do ano cerca de R$ 2 milhões. Agora a nossa principal meta é a automação total das operações do CD. Além de agilidade na entrega, a inauguração deste centro de distribuição de peças  representará a garantia de nosso crescimento e, conseqüentemente, clientes mais satisfeitos.

Hoje, qual é a posição da Sundown entre os fabricantes de motos?

ACR: É a terceira fabricante de motos no Brasil. Encerramos o ano de 2006 com uma participação de 5,1% no mercado de duas rodas. Mas a posição no ranking não é importante. O que realmente interessa é oferecer produtos compatíveis ao mercado. Sem qualidade não há sucesso.

O que o motociclista pode esperar da Sundown no Salão da Duas Rodas, que acontece em outubro, em São Paulo?

ACR: Teremos a atualização da linha 2007, derivações de outros modelos e, é claro, o lançamento de produtos inovadores. (Há indícios que a Sundown apresentará, em breve, a atualização do scooter Future, além do primeiro quadriciclo da marca).

Como o sr. definiria as motos Sundown?

ACR: São motos com a cara do brasileiro. Ou seja, baratas e com qualidade. A Hunter 90 é um exemplo disso. Ela superou todas as expectativas de vendas, já que é um veículo que atende a um público de baixa renda que viu neste modelo popular a possibilidade de “fugir” do transporte público.

Novas marcas de motocicletas chinesas estão se instalando no Brasil. Como o sr. enxerga essa concorrência?

ACR: A concorrência leal é muito bem-vinda. Para ganhar mercado, principalmente nas motos de baixa cilindrada, o produto tem que ser bom, bonito e barato. Mas, hoje, é preciso ter outros atributos e uma grande infra-estrutura: rede de concessionárias, assistência técnica, peças de reposição e garantia de fábrica.

Qual é a meta de Sundown para 2007?

ACR: Agilizar a distribuição de peças, terminar a ampliação da fábrica e duplicar a produção de motor em Manaus (AM).

Fonte:
Agência Infomoto

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