Acontece
Acontece
A Energica, para os que ainda não estão familiarizados com a fabricante, é quem produz e fornece as motos para a Copa do Mundo de MotoE, que teve a segunda temporada encerrada recentemente e contou, pelo menos nas duas primeiras edições, com a presença do brasileiro Eric Granado.
A fabricante italiana de motos elétricas também possui modelos para as ruas, que seguem a filosofia das pistas e são motocicletas de design mais voltado para o esportivo e com alto desempenho - a Ego, modelo que serve de base para a Ego Corsa, da MotoE, entrega mais de 140 cv.
Além do desempenho, a autonomia é um dos destaques das motos da Energica. Na linha 2020, dependendo da configuração da bateria, as motos da marca podem rodar até 400 km com uma carga.
Entretanto, as motos do lineup atual da Energica não são acessíveis - a mais barata é a Eva EsseEsse9, que tem preço inicial em € 16.386, cerca de R$ 110.592 em conversão direta.
Buscando um produto mais acessível, a Energica então se associou nas ruas a uma parceira das pistas, a Dellorto, que fornece os sistemas de aquisição de dados para as Ego Corsa da MotoE.
A parceria entre as duas empresas fez nascer o E-Power, motor elétrico para motos street e scooters. Com potência variando entre 2,5 e 15kW (3,4 e 20,4 cavalos), o motor já está em fase de testes.
A bateria de 2.3kWh deve ser do tipo substituível para permitir a troca rápida e ampliar a autonomia, que deve ser de 100 km. Os modelos mais potentes podem receber mais de uma bateria para ter mais potência e autonomia.
Com a divulgação do E-Power, a parceria de distribuição que a Energica fechou na Indonésia com a Utomocorp passa a fazer mais sentido do que em abril desse ano, quando o novo motor elétrico ainda não havia sido apresentado. A Indonésia é o terceiro maior mercado de motocicletas do mundo, mas focado em motos de baixa cilindrada e scooters.