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Em 20 anos, frota de motos cresce cinco vezes em São Paulo

02 de March de 2018

O ano de 1997 foi repleto de fatos marcantes no Brasil e no mundo . O filme “Titanic” chegava às telas dos cinemas; o primeiro game da série “Gran Turismo” estreava no Playstation; e nascia a famosa ovelha Dolly. Naquele ano, também foi criado o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que entrou em vigor em janeiro de 1998.

À época, a frota do Estado de São Paulo era de 11.197.440 veículos . Desse total, pouco menos de 10%, ou exatas 1.174.069 eram motos. Hoje, duas décadas depois, o número de veículos emplacados quase triplicou , chegando a 29.164.426, enquanto o número de motos aumentou cinco vezes . Ao final de 2017 havia 5.597.743 motocicletas emplacadas no Estado de São Paulo. A participação das motos também cresceu. Elas representam hoje quase 20% da frota paulista

Os números, divulgados pelo Detran de São Paulo , mostram que as motos ganharam espaço também na capital paulista. Na cidade São Paulo, havia 321.324 motos em uma frota total de 4.735.229, ou seja 6%. Isso significa que a cada 100 veículos que rodavam na capital apenas seis eram motos.

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Em 2017, esse número mais que dobrou. Enquanto a frota de veículos na cidade aumentou para 8.603.239, as motos saltaram para 1.159.627 , chegando a 13,5% de participação e, a cada 100 veículos nas ruas paulistanas, quase quatorze tem apenas duas rodas. 

Novos modelos
O aumento do número de concessionárias e dos modelos de motos ofertados ajudou o crescimento do setor de duas rodas em São Paulo e também no Brasil. Para se ter uma ideia, em 1997, havia somente três marcas fabricando motos no País: Brandy, Honda e Yamaha . Somadas, as três ofereciam 30 modelos ao consumidor e produziram 426.547 unidades naquele ano.

Em 2017, as dez fábricas de motos instaladas no Brasil produziram 882.876 unidades divididas em 178 modelos. Embora maior do que há 20 anos, o número de produção já foi bem superior: o setor atingiu seu recorde com exatas 2.136.891 unidades em 2011 . 

Crédito e uso profissional
Segundo a Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes de motocicletas, na primeira metade da década de 2000 houve maior oferta e menos seletividade na concessão de crédito para a população das classes socioeconômicas C, D e E, estimulando e facilitando a compra.

De lá para cá, as crises financeira e política prejudicaram a venda de motocicletas . O desemprego e a restrição de crédito são apontados como os responsáveis pela queda na venda e na produção.

Mas, além de um meio de locomoção, a moto passou a ter papel fundamental como ferramenta de trabalho. Hoje, existem 220 mil motoboys na cidade de São Paulo – e chega a meio milhão no Estado, de acordo com o sindicato da categoria, Sindimoto.SP. Em 1997, estima-se que havia apenas 80 mil motociclistas profissionais na capital paulista . 

Os profissionais da moto não carregam apenas documentos no Estado de São Paulo . A motocicleta transporta também passageiros, suprindo a deficiência do transporte público nessas regiões. Em cidades do interior e do litoral, os mototáxis são muito comuns e indispensáveis para a população.

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Fotos: Divulgação e Agência Infomoto

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