Acontece
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Há dez anos, quem quisesse comprar um scooter tinha apenas quatro opções. Hoje, são mais de quinze modelos à disposição, oferecidos por seis diferentes fabricantes.
O aumento da demanda por esse veículo prático e econômico para se locomover na cidade fez com que as opções aumentassem. Só até outubro deste ano, as vendas superaram as 56 mil unidades, crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos pouco mais de 48 mil scooters.
E as opções vão aumentar. Se depender do maior fabricante do Brasil, o cenário otimista deve se repetir em 2019. A Honda já apresentou para a imprensa e em breve começará a vender o Elite 125, um novo scooter de entrada - o quinto do line-up atual da marca. Um produto “voltado a mobilidade inteligente para os usuários do transporte público e para os novos motociclistas”, é o que diz a empresa por e-mail.
O cenário atual dos scooters em nada lembra o vivido há 20 anos. Em 1995, a Honda amargava um dos seus maiores fracassos comerciais com o Spacy 125. O scooter vendeu apenas 2.226 unidades em 17 meses de produção e foi descontinuado.
Atualmente, a marca comemora o sucesso do PCX 150, hoje o scooter mais vendido do Brasil - já são 26.250 unidades emplacadas neste ano. Essa liderança permitiu a Honda esquecer o fracasso do Spacy e aumentar sua atuação nesse segmento. O novo Elite será mais acessível que o PCX, vendido por R$ 11.272, e terá como missão desbancar o Yamaha Neo 125 que, até outubro, vendeu 8.908 unidades.