Capitão América "testa" nova Harley no cinema

Em seu segundo filme solo, herói da Marvel pilota a Street 750, aposta da HD para atrair motociclistas jovens

Por Paulo Souza

Carlos Bazela

Nesta semana, estreia no Brasil o filme “Capitão América 2 – O Soldado Invernal”, o segundo da franquia solo do personagem sob a batuta da Marvel Studios. Na trama, Steve Rogers (mais uma vez interpretado por Chris Evans), o Capitão América, se esforça para cumprir seu papel como agente da organização S.H.I.E.L.D e se encaixar no mundo contemporâneo.

Recheado de sequências de ação e uma trama com forte cunho político, o filme traz mais uma vez Samuel L. Jackson como o diretor da S.H.I.E.L.D., Nick Fury, Scarlett Johansson como a espiã Viúva Negra e ainda introduz um novo herói: Sam Wilson, o Falcão, feito pelo ator Anthony Mackie. Além de dar vida ao universo imortalizado pelos gibis da Marvel Comics, o longa-metragem servirá como vitrine do mais recente lançamento da Harley-Davidson: a Street 750.

Uma nova Harley para um velho herói
A moto pilotada por Steve Rogers devidamente paramentado como Capitão América é o primeiro modelo 2015 da marca de Milwaukee. Lançada, recentemente, na Europa, sua premissa é ser a nova motocicleta de entrada da H-D. No filme, a Street aparece sem o conjunto de iluminação traseiro e com assento monoposto o que deixa em evidência o acabamento arredondado da rabeta. A carenagem de farol presente no modelo original, todavia, foi mantida.

Diferente de outras criações da fabricante centenária, indicadas aos que tem longos trechos de estrada em mente, a nova Street 750 é voltada a quem se locomove dentro das cidades. “O Capitão América – desde sua primeira aparição em 1941 – sempre foi associado a pilotar uma Harley-Davidson”, comenta Dino Bernacchi, diretor de Marketing e Comunicação da Harley-Davidson. “Agora, em ‘Capitão América 2 – O Soldado Invernal’, ele irá pilotar uma moto feita para o ambiente urbano”, completa o executivo.

Criada para atrair um público mais jovem, a nova moto tem linhas clássicas no estilo dark custom, com a predominância da cor preta em toda a Street 750. Simples, o design é minimalista e conta com um único escape ao lado direito também em preto, contrastando com as molas cromadas da suspensão bichoque.

A grande novidade, no entanto, é o motor Revolution X, uma réplica reduzida do utilizado na V-Rod: dois cilindros em “V” a 60º, com refrigeração líquida integral (não apenas nos cabeçotes, como na nova Ultra Limited) e 749 cm³. Seu torque máximo é de 6,11 kgf.m disponíveis já a 4.000 rpm. Os freios são a disco e mordidos por pinças de pistão duplo em ambas as rodas.

A proposta de rejuvenescer o consumidor também pode ser identificada nas dimensões da moto. Mais curta (2225 mm), mais leve (222 kg em ordem de marcha) e com altura do assento menor (709 mm) do que os modelos da família Sportster, por exemplo, a Street 750 deve ser uma opção mais acessível para pilotos de estatura menor e também para mulheres. Na Europa, a moto terá preço médio de 7.500 euros, o que corresponde a mais ou menos R$ 23 mil, o que reforça o plano da H-D para que o novo modelo seja acessível também ao bolso.

Quanto ao fato do Sentinela da Liberdade estar sempre atrelado a uma Harley, Dino Bernarcchi, o diretor de Marketing da marca é categórico. “O Capitão América é quem melhor representa os aspectos icônicos, heroicos e americanos da marca Harley-Davidson. Tanto ele, como nossas motocicletas são grandes símbolos de liberdade”, ressalta. E ele ainda acrescenta: “Nós estamos ansiosos para que os fãs vejam o filme e o que a Harley tem planejado para a Marvel daqui em diante. Têm coisas empolgantes ainda para vir de nossa parceria”, diz o diretor, entusiasmado. Ficamos no aguardo, Dino.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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