BMS Motorcycle 2018 inova e faz sucesso com público
BMS 2018 trouxe diversão e cultura para motociclistas, entusiastas e até para quem nunca esteve ao guidão
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
Curitiba recebeu de 17 a 19 de agosto a quarta edição do BMS Motorcycle. O evento foge aos padrões tradicionais dos encontros de motos e aposta na diversidade de atrações para agradar todo tipo de público entre adultos e crianças, motociclistas ou não.
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O BMS aconteceu na Usina 5, uma antiga fábrica de açúcar que fica em uma área industrial. Hoje revitalizado, o local recebe diversos eventos e tornou-se um espaço cult. Durante os três dias, 18.000 pessoas estiveram no evento, segundo os organizadores, sendo que muitos desses visitantes tiveram a chance de acompanhar atrações pouco conhecidas. Entre elas, o Wall of Death.
Conhecido como “muro da morte” onde as motos rodam inclinadas em um círculo cercado por paredes de madeira. Outra novidade foi a prova de Dirt Track, a modalidade, famosa nos Estados Unidos, reúne pilotos com motos Harley-Davidson Sportster 883 que competem em uma pista de terra com formato oval. No Velocross, as motos off-road aceleram numa pista repleta de curvas. Entre as motos ainda havia exibições de wheeling e a prova de marcha lenta – que exige muita habilidade dos pilotos.
Em um clima que remete aos circos antigos o Globo da Morte fez sucesso. Quando os integrantes da Equipe Cigano ligavam suas motos, o público se aglomerava ao redor da bola de aço para curtir as manobras ousadas e perigosas. Ao fim de cada apresentação, muitas crianças entravam no globo para fazer uma selfie com os pilotos.
Customizadas
No Espaço dos Customizadores, estavam os artistas que transformam motos em obras de arte exclusivas. Ao todo, mais de trinta designers levaram suas obras para serem mostradas ao público. Além das personalizadas, também havia os principais lançamentos da indústria que foram mostrados pelos fabricantes.
Até quem não gosta de moto tinha como se divertir no BMS. A pista de skate, por exemplo, reuniu entusiastas e praticantes da modalidade. Também foi possível dar um “trato” no visual cortando o cabelo, aparando a barba, fazendo as unhas e, até mesmo, superar o medo e fazer tão desejada tatuagem.
Ainda havia uma grande variedade de roupas, calçados e acessórios à disposição do público. Quem gosta da cultura retrô, ficou feliz na loja de antiguidades e seus objetos curiosos – como os discos de vinil, bomba de gasolina e muitas antiguidades. Carros e motos clássicos, garotas vestidas como pin ups, ajudaram criar o clima vintage ao evento.
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Este cenário, reunindo novidades e atrações clássicas, foi capaz de mostrar o crescimento da cultura da motocicleta no Brasil. Era possível ver famílias inteiras passeando com as crianças fazendo pose ao lado dos artistas enquanto cachorros também desfrutavam do local. Também havia muitas opções de alimentação e bebidas. O clima ajudou. Apesar de ser inverno, fez calor em Curitiba e foram consumidos 12 mil litros de chope.
Trabalho e empregos
Montar a exposição de motos, as pistas e toda a estrutura de serviços exigiu vinte dias de trabalho. Além da diversão, esse tipo de evento também gera empregos. Segundo os criadores e organizadores, Cezinha Mocelin e Bruna Wladyka, 350 pessoas trabalharam diretamente ou de forma indireta para realizar o BMS 2018.
E o trabalho valeu a pena. Apesar do grande púbilco e dos muitos veículos estacionados – cerca de 3.500 motos passaram por lá nos três dias – não houve incidentes ou tumultos. Saindo de Curitiba, a sensação é de que o BMS cumpriu seu objetivo, levando entretenimento e a cultura das motocicletas para todos. Das tribos de motociclistas até quem nunca ficou atrás do guidão, enquanto contribuiu para a economia local.
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