Acontece
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Nesta quarta-feira (14/12), a Bajaj anunciou oficialmente sua chegada ao mercado brasileiro com o lançamento de três modelos: Dominar 400, Dominar 200 e Dominar 160.
Para conhecer as motocicletas, a Bajaj inaugurou simultaneamente cinco concessionárias que inicialmente estarão localizadas em São Paulo (Zona Sul e Zona Oeste), Santo André, Campinas e Jundiaí.
Posteriormente, a Bajaj pretende se expandir por todo o território com as próximas lojas programadas para Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
O Country Manager da Bajaj Brasil, Waldyr Ferreira, explica a motivação da Bajaj em nosso país: “Estamos muito entusiasmados com essa jornada que está sendo iniciada em um país relevante como o Brasil. Aqui temos um dos maiores volumes de vendas do mundo e a Bajaj mostra, nos segmentos que está estreando, que essa chegada ao mercado brasileiro é só o botão de partida para um projeto de longo prazo”.
A Bajaj foi fundada na Índia por Jamnalal Bajaj e conta com mais de 75 anos de história. Atualmente, a Bajaj é uma empresa global, que figura na lista internacional da Forbes como uma das 100 companhias mais inovadoras do mundo.
Com um faturamento de US$ 4,13 bilhões e é a terceira maior montadora de motocicletas do planeta, com capacidade produtiva em torno de 7 milhões de unidades por ano em suas quatro unidades fabris espalhadas pela Índia. No segmento de triciclos, os mundialmente conhecidos “tuk-tuk´s”, a Bajaj é a maior fabricante do planeta.
A Bajaj exporta motocicletas para mais de 79 países, sendo líder de vendas em 17 mercados, como: Colômbia, Nigéria, Egito e Filipinas. Chega no Brasil com grande bagagem no mundo das duas rodas graças a parcerias com grandes fabricantes de motocicletas europeias.
A parceria com a KTM, por exemplo, foi iniciada em 2007, quando a Bajaj assinou um contrato para desenvolvimento de uma linha de novos modelos. As motos começaram a ser produzidas em 2013, na planta indiana de Pantnagar, da Bajaj. A aproximação entre Bajaj e KTM consolidou-se em 2017, quando a empresa indiana adquiriu 49% das ações da marca austríaca. Já a cooperação com a Husqvarna, que pertence à KTM, nasceu em 2011 e rendeu o primeiro produto oito anos depois. Com a Triumph, por sua vez, a Bajaj assinou acordo dois anos atrás, em 2020, para desenvolvimento de novos produtos.
A Bajaj destaca-se por aplicar tecnologias inovadoras em seus modelos, inclusive os de entrada, graças ao largo investimento em Pesquisa & Desenvolvimento.
No Brasil, a Bajaj vai trazer a suspensão traseira monoamortecida, para todos os modelos da família Dominar, inclusive no modelo de entrada de 160 cilindradas.
Outra inovação é o sistema de ignição chamado DTSi, composto por três velas, que maximizam a queima do combustível, aprimorando o desempenho e restringindo consumo e emissões. Além disso, merece destaque a adoção de freios ABS de série.
Visando fazer história, a Bajaj não estreará no Brasil com um importador/distribuidor. Mas será a própria marca a desembarcar por aqui por intermédio de uma subsidiária própria, o que já anuncia o apetite dos indianos e o largo potencial de crescimento visto por eles no mercado nacional. “A opção por se instalar na condição de subsidiária é estratégica. Nós apostamos alto no Brasil”, afirma Rakesh Sharma, Executive Director da Bajaj Auto Limited.
A Bajaj chega por aqui com a promessa de movimentar o setor motociclístico, com uma nova geração de motos de baixa e média cilindradas que aliam segurança, robustez, desempenho, tecnologia construtiva e conforto. A estreia da marca se dará, portanto, no segmento de maior volume do mercado, a das “streets”, que correspondem a 41% das vendas no acumulado de 2022.
Com investimento significativo nesta estreia, que inclui a formação da rede de concessionárias, marketing e despesas operacionais, a Bajaj nasce estruturada para ganhar rapidamente espaço considerável no mercado nacional. Para tanto, a empresa já estreia com produção local, utilizando uma planta industrial na Zona Franca de Manaus, AM, na fábrica da Dafra, como grandes marcas já fazem como Ducati e BMW, antes de ter sua própria fábrica em Manaus.