Ao guidão: como escolher seu scooter
Para acertar na decisão é preciso levar em consideração o tipo de uso que o piloto fará do veículo
Por Alexandre Ciszewski
Por Alexandre Ciszewski
Sucesso na Europa, os scooters também caíram nas graças do brasileiro. Há motivos de sobra: são práticos, ágeis, econômicos e fáceis de pilotos - em função do câmbio automático CVT que, na prática, é ligar e acelerar. Isso sem falar no conforto e no bom espaço para bagagem sob o assento. Este veículo, que surgiu para ser uma opção de transporte barato na Europa destruída pela Segunda Guerra Mundial, se transformou em uma boa opção de mobilidade urbana e também de lazer.
Se você decidiu adquirir um scooter para encurtar distâncias, economizar tempo e dinheiro, o piloto deve escolher um modelo que se encaixe em seu perfil de uso. Então, antes de efetivar a comprar é preciso responder algumas perguntas: O veículo será usado apenas na cidade? O scooter fará deslocamentos pela região metropolitana, de um município a outro? Ou quer um modelo para curtir momentos de lazer em viagens de final de semana? Para cada resposta ou necessidade há uma ou mais opções. Confira:
Para rodar na cidade
Suzuki Burgman 125 - É um veterano do segmento. Lançado em 2005, o “Burgminha” está em sua segunda geração equipado com injeção eletrônica. Ideal para deslocamentos curtos, o modelos Suzuki traz motor de 125 cc e 9cv, que lhe confere muita agilidade no trânsito carregado. O ponto negativo fica para as rodas aro 10 polegadas. Custa R$ 8.490.
Dafra Fiddle III - O scooter Dafra, fabricado pela taiwanesa SYM, chega agora este mês. O Fiddle III tem motor de 125 cc com potência máxima de 10 cavalos e, claro, transmissão CVT. Para atrair um público jovem e “descolado”, a marca aposta no estilo retrô e na entrada USB sob o banco, que ajudará a carregar o smartphone, por exemplo. O preço ainda não foi confirmado, mas não deve superar os R$ 9.000.
Deslocamentos na região metropolitana
Honda PCX 150 – Se a opção é rodar em vias rápidas, ligando cidades da região metropolitana, o PCX 150 dá conta do recado. A Honda fez um completo face-lift no modelo 2016, com a adição de iluminação de LED. Além de reforçar a suspensão traseira e aumentar a capacidade do tanque de combustível para 8 litros (antes eram 5,9 l). Outra mudança importante foi a adoção de um novo motor com a mesma arquitetura (um cilindro com refrigeração líquida), porém com menor capacidade cúbica: passou de 152,9 cm³ para 149,3 cm³. A potência máxima agora é de 13,1 cv a 8.500 rpm. O modelo da Honda tem preço sugerido a partir de R$ 10.814.
Yamaha NMax 160 – Concorrente direto do PCX, O NMax chega para ser uma ferramental ideal para ligar os extremos das metrópoles. Como, por exemplo, da Serra da Cantareira (Zona Norte de São Paulo) até Jardim Monte Azul (no extremo Sul da capital paulista). Com carenagem volumosa e a cobertura sobre o guidão, o modelo da Yamaha conta ainda com freios ABS em ambas as rodas, painel digital e lanternas de LED. O espaço sob o assento tem capacidade para 25 litros e comporta bem um capacete integral e também alguns pequenos objetos. O tanque tem capacidade para 6,6 litros de gasolina. O motor monocilíndrico tem 155 cm³, e gera 15 cv (a 8.000 giros) de potência máxima. Custa R$ 11.390.
Scooters de roda grande
Dafra Citycom S 300i - O modelo 2017 ganhou motor maior e nova nomenclatura, passando a se chamar Citycom S 300i. O “S” indica a maior capacidade cúbica do monocilíndrico – que cresceu de 263,7 cm³ para 278,33 cm³ - e agora produz 27,8 cavalos de potência máxima a 7.750 rpm, quase 5 cv a mais que o anterior (que tinha 23 cv). Embora a potência maior sirva para “vender” o novo Citycom “S”, é no torque que se nota a diferença para o propulsor anterior. O torque máximo passou de 2,4 kgf.m a 5.500 rpm para 2,8 kgf.m mas a 6.500 giros. Também conta com rodas aro 16 polegadas. O preço sugerido é de R$ 18.990.
Honda SH 300i - Equipado com rodas grandes, de 16 polegadas, que absorvem melhor as imperfeições do piso e conferem melhor estabilidade, o SH 300i traz um visual clássico e imponente. Seu motor de 279,1 cm³ tem quatro válvulas e arrefecimento líquido e produz 24,9 cv de potência máxima a 7.500 rpm. Mas o destaque fica para o torque disponível desde baixos regimes – o máximo é de 2,59 kgf.m a 5.000 rpm. Versátil, o SH 300 pode ser usado no dia a dia como também em viagens curtas. O preço sugerido é de R$ 23.490.
Ideais para viajar
Dafra Maxsym 400 – Para viajar conforto e segurança, o Maxsym 400i traz, de série, freios ABS, espaço para dois capacetes sob o banco, apoio de lombar para piloto e garupa, para-brisa com ajuste de altura, freio de estacionamento, porta-objetos, entrada USB e tomada 12V. Por ter como principal foco as viagens, o Maxsym 400i traz carenagens avantajadas. A larga proteção frontal mantém as pernas e tórax do piloto protegidos contra o vento. Com espuma espessa e macia, o assento também foi algo pensando para oferecer o máximo de conforto. Custa R$ 26.990.
Yamaha TMax 530 – Outro maxiscooter bom de estrada é o TMax 530. Reformulado para este ano, o modelo ganhou nova roupagem: nova carenagem e faróis LED. Para um bom desempenho nas rodovias, o TMax 530 traz motor bicilíndrico tem 530 cm³ de capacidade, injeção eletrônica e arrefecimento líquido. Capaz de gerar bons 46,2 cv de potência máxima a 6.750 rpm e torque de 5,3 kgf.m (a 5.250 rpm), cuja força é transmitida à roda traseira por meio de uma correia dentada de aramida. Custa R$ 49.500.
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