2ª edição do Moto Checkup é sucesso em São Paulo

Uma equipe do Ipem-SP esteve presente durante os três dias do evento promovido pela Abraciclo, de 24 a 26 de junho, na Capital Paulista.

Técnicos do instituto verificaram as condições dos capacetes, explicando o necessário para que o equipamento esteja dentro das normas do Inmetro.

Conscientizar para segurança foi a tônica do trabalho do Ipem.
O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, participou da segunda edição do “Moto Checkup”, de 24 a 26 de junho, na Capital Paulista.

Mais de 1.200 motociclistas compareceram ao evento em prol da educação e segurança no trânsito promovido pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores e Similares (Abraciclo).

No estande armado ao lado da Avenida Alcântara Machado, no Brás, os usuários de motocicletas puderam fazer a inspeção gratuita de 13 itens do veículo, realizada por técnicos das montadoras. Uma equipe do Ipem-SP esteve presente durante os três dias do evento e verificou as condições dos capacetes, explicando aos motociclistas o necessário para que o equipamento esteja dentro das normas do Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmetro).

Os motofretistas puderam ainda se inscrever no curso especial de treinamento e orientação do trânsito oferecido pela Secretaria Municipal
dos Transportes. Primeira etapa para se obter o “condumoto”, documento obrigatório para o exercício da atividade expedido pelo Departamento de Transporte Público (DTP).

De acordo com o gerente administrativo da Abraciclo, Carlos Weiss, a intenção é regularizar a atividade. “O sentido do evento é a educação e a consciência no trânsito. Com o cadastramento e obtenção do condumoto, o profissional participa de treinamento e cursos. Queremos  que o motofretista se conscientize e que tenha as informações necessárias para manutenção da sua ferramenta de trabalho.”

A participação do Ipem-SP no evento pró-segurança da Abraciclo segue a mesma linha de educação e orientação para o trânsito, como explicou o superintendente do instituto, Antonio Lourenço Pancieri:

“O importante é que o motociclista entenda o significado do controle da qualidade feito no produto que ele utiliza. Ter a consciência de que um capacete certificado é importante para a proteção da vida. Essa deve ser a preocupação maior do condutor”.

Para ser considerado regular é necessário que o capacete possua o selo do Inmetro colado na parte traseira, com número de série, logotipo do organismo que certificou o produto e marca holográfica do Inmetro, além do número de autorização e da norma brasileira ABNT 7471, segundo a qual o capacete é avaliado.

Deve apresentar também a designação do modelo certificado e possuir uma etiqueta interna com nome do fabricante ou importador e ano da fabricação, entre outros dados. Os capacetes fabricados a partir de 25 de outubro de 2007 devem possuir uma etiqueta costurada na cinta jugular com a marca do Inmetro e as mesmas informações contidas no selo colado no casco.  Isso permite identificar se o produto é ou não certificado, mesmo nos casos em que o selo tenha sido removido ou desbotado.

Além disso, devem constar no capacete certificado, os dispositivos retrorefletivos se segurança, conforme estabelecido pela Resolução Contran nº 203, de 29 de setembro de 2006.

A mensagem ao que parece foi bem recebida pelos motociclistas que comparecem em grande número à segunda edição do evento. Essa era a percepção de Jaílson Paulo da Silva, 36, motoboy há mais de 20 anos.

“É a primeira vez que vi um evento desse tipo. É bom porque incentiva o profissional a se regularizar e esclarece nossas dúvidas”, concluiu.